Quinta, 18 de Setembro de 2025

Cesta Básica em SP: Preço Cai com Queda no Valor das Proteínas (Agosto 2025)

Redução de 2,21% impulsionada por carnes, ovos e frango, aliviando o bolso do paulistano.

18/09/2025 às 12:24
Por: Redação

A cesta básica para o paulistano apresentou recuo de 2,21% entre julho e agosto de 2025, mantendo a tendência de queda observada desde maio, segundo apuração do Procon-SP e do Dieese. Em 12 meses, o valor da cesta básica teve aumento de 2,27%.

Os produtos que puxaram a queda recente foram aqueles que tiveram maior destaque na alta entre abril de 2024 e 2025, como carnes de primeira e de segunda, ovos, frango, batata e cebola. Por grupo, as variações entre julho e agosto foram de -2,56% para alimentos, -2,12% para itens de limpeza e +1,47% para higiene pessoal.

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Em agosto, as maiores quedas foram da batata (-20,73%, derrubando o índice em 0,33%), da cebola (-16%), do alho (-9,49%), dos ovos brancos (-6,59%) e do pão de forma (-4,44%). A queda para as carnes de primeira foi de -3,60%, com impacto de 0,51% de recuo, e das carnes de segunda sem osso de -2,80%, com impacto de 0,22%. O frango resfriado inteiro variou -3,36%, influenciando o valor total com um recuo de 0,21%, enquanto o queijo mussarela fatiado diminuiu em -4,22%, com impacto de 0,17%.

Os aumentos mais sentidos no mês passado foram em itens de higiene, com o creme dental subindo 3,42% (impacto de 0,07%) e o absorvente subindo 2,25% (impacto de 0,03%). A variação do leite em pó integral (1,33%), do presunto fatiado (1,34%) e do biscoito maisena (1,43%) impactaram 0,02% cada no índice.

Variação em 12 meses

Na comparação entre agosto de 2024 e agosto de 2025, o paulistano ainda paga mais pela cesta, que custava R$ 1.267,12 e custa hoje R$ 1.295,86. O maior preço registrado recentemente, em abril de 2025, foi de R$ 1.369,81. A variação nas proteínas de origem animal foi a mais importante, com aumento anual de 24,40% para as carnes de segunda sem osso e de 20,21% para as carnes de primeira. O único item com aumento maior foi o café em pó (500g), com aumento de 72,58%.

Outras proteínas também tiveram aumento sensível, como a linguiça fresca (13,73%), o frango resfriado inteiro (7,69%), a salsicha avulsa (5,52%), o presunto fatiado (4,85%) e os ovos brancos (2,41%). O queijo mussarela fatiado foi a única proteína com queda (-3,95%). As quedas mais importantes no período foram da batata (-55,64%), da cebola (-50,65%), do arroz (-28,21%) e do feijão carioquinha (-14,81%).

A melhora se deu para o mês de agosto em comparação com julho. Em relação aos últimos 12 meses, os preços ainda estão em alta.